Informática em Revista

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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

To be or not to be


Informática em Revista - Ano 8 - Nº 95 - Junho/2014


To be or not to be  

A maxima shakespeareana: “To be or not to be, that its the question”. A frase de Shakespeare (1564 - 1616) ficou famosa e foi traduzida: ser ou não ser, eis a questão. Na tradução usual atribuiu-se ao verbo (to be) apenas uma versão, uma ação enquanto o verbo (to be) admite duas condições ao sujeito: ser ou estar. 
Hoje o mundo é outro e não basta apenas ser, é preciso estar. Um indivíduo deve ser e ter, uma posição e uma condição. Uma localização, real ou virtual, impressa ou expressa, física ou jurídica. Fora isto é apenas um ser vivo pelo olhar da biologia. Inexiste pelos pontos de vista da intelectualidade, da sociedade. Com elementos da sociologia e da psicologia. Uma mera peça ou engrenagem de um processo produtivo.
Enquanto se vivia em lugarejos bastava ser alguém reconhecido e cumprimentado pelas ruas e caminhos que passava. Um fulano ser filho de beltrano ou ciclano era o suficiente, em uma pequena cidade, todos se conheciam. Ser filho de alguém importante ou reconhecido podia abrir portas, sempre cerradas. Hoje as cidades cresceram e as pessoas já não se conhecem mais, mesmos sendo vizinhos como o caso de apartamentos com imóveis lado a lado, frente a frente. Até o caritó moderno já tem janelas abertas para o mundo (Windows).
A cidade perdeu suas fronteiras com o estado e o país, conectou-se com o mundo. O ser evoluiu como verbo e como indivíduo. É preciso ser e estar em algum lugar. Divulgar o que pensa, produz e faz; saber fazer e saber divulgar. Divulgação segura com fontes fidedignas, respaldada por conceitos fundamentados. É preciso estar em uma empresa, uma revista ou jornal, em um livro. Um site ou um blog, e poder ser localizado com uma ferramenta de busca. Divulgando e sendo divulgado.
Um ponto ou uma pessoa precisa estar localizado no espaço tridimensional. A visão gráfica com dois eixos foi ultrapassada. Um ponto ser resultado da interseção de duas retas coordenadas não é mais suficiente para localizar alguém sobre um mapa. Vivemos um mundo da quarta dimensão, com localização espacial e temporal. A pessoa, a rua, o bairro, a cidade e o imóvel ganharam um endereço em WWW. E novos endereços precisam de novas fechaduras. Ganhou também travas de segurança, para proteção de dados. 
Novas coordenadas se indexaram: o fator tempo e o fator mídia, é preciso um canal de divulgação e um canal de busca. Um canal confiável com informações confiáveis, que possam dar respostas em um menor espaço de tempo. Evitar chegar a uma informação não confiável criando a necessidade de novas buscas, até chegar a fontes fidedignas.
O marketing pessoal foi alem de um cartão de visitas e um terno bem alinhado com grife famosa e elegante. Um carro com vaga exclusiva ou vaga reservada na porta das empresas. Ganhou o espaço virtual e o conteúdo intelectual. 
Ser ou não ser, é ou não é, eis a questão. Uma informação encontrada na internet é verídica ou não? E fica a interrogação (?). Pesquisar e investigar, chegar à pesquisa, checar e confrontar. Quem não sabe o que procura não identifica o que acha.
 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─  18/05/2014      

Mudança de paradigma


Mudança de paradigma 

Informática em Revista - Ano 8 - Nº 93 - Abril/2014 - pag 12

A indústria fonográfica se popularizou com o uso de gramofones. Usuários e ouvintes, sem energia elétrica giravam uma manivela que produzia um giro constante no disco, reproduzindo o som gravado. Os aparelhos de reprodução de som evoluíram para vitrolas, toca discos e pick-ups, sempre com o mesmo princípio do disco girando. Depois surgiram gravadores com rolos de fitas e dois eixos que faziam os carretéis girarem. Dos gravadores com rolos e carretéis de fitas surge a fita K7. E os gravadores continuaram girando e exibindo gravações tal como o disco de vinil. 
A informática começou com enormes computadores e grandes rolos de fitas onde eram gravadas as informações, girando para um lado para o outro, á procura de dados gravados. Evoluiu para disquetes flexíveis e disquetes rígidos. Todos girando e informando dados gravados. O disquete rígido é o símbolo de gravação na barra de ferramentas em programas computacionais. Embora muitos nunca o tenham usado, é um símbolo representativo, uma komunicologia utilizada. Os disquetes foram substituídos por CDs e DVDs, que continuaram girando. 
Os primeiros relógios analógicos e movidos à corda, com ponteiros girando em torno de um eixo, evoluíram para digitais com diversas fontes de alimentação. Câmeras fotográficas usavam filmes acomodados em rolos. Hoje novas mídias de gravação de informações e dados, sons e imagens; como pen drives e cartões de memória não giram mais, mudou-se o paradigma.
Homens investigaram o céu e conseguiram ideias e respostas. Astros denominados planetas giram em torno de uma grande estrela, e alguns planetas possuem satélites que giram em torno deles. O homem construiu seus artefatos e estratégias também girando em torno de algo, e em torno de si. Com parafusos, brocas e furadeiras girando construiu aparelhos e edificações. Satélites artificiais reproduzem os movimentos de satélites naturais.
Cometas tem uma orbita elíptica e a cada quantidade de tempo passam pelo mesmo ponto no espaço. Povos da antiguidade associavam sua passagem com uma antecedência de grandes acontecimentos, novas mudanças. Mudanças de paradigmas mudaram as regras e comportamentos da sociedade. A Estrela de Belém foi uma aparição no céu que anunciou o cristianismo.
Há muito tempo o homem prevê e teme a destruição do planeta, talvez por um asteroide que fará mudar a vida terrestre, destruindo a Terra ou alterando a sua órbita. Algumas teorias e visões existem, como o Hercóbulos, conhecido como planeta vermelho, e quem sabe até, um planeta invisível. Algo pode surgir a qualquer momento na escuridão do espaço infinito, e mudar o paradigma terrestre. 
Da mesma forma são as pessoas, as escolas e as empresas; as instituições formadas por pessoas. Passam a vida girando em torno de um astro, de um modelo, ou de uma ideia. Até o dia que um novo paradigma surja. Chegue e destrua suas ideias, suas concepções e suas composições. Mude seus modelos rotacionais, ou mude suas
direções e trajetórias. A NASA já anuncia uma decadência do planeta, baseando-se em estudos de impérios que perderam seus status ao longo da história.
Informática em Revista (IR) tem sua base editorial próximo à Barreira do Inferno, e em 2014 lança o seu primeiro satélite, João Pessoa-PB. Natal/RN e natalenses já viveram e conviveram com padrões e patrões portugueses, holandeses e americanos. Estão convivendo agora um patrão de padrão FIFA. A cidade vem sendo destruída e modificada, uma nova órbita deve ser implantada. 

Novas mídias e multimídias vão surgido produzindo um novo comportamento, novos ângulos de ver, pensar e agir:
“A ultima maçã” (IR nº 75, Out/12); “2012 -
O ano que o mundo acabou” (IR nº 78, Jan/13);
“Concierge e ETC” (IR nº 90, Jan/14);
“Bureau de Informações e Wunderkammer” (IR nº 91, Fev/14);
“Bureau de Serviços” (IR nº 92, Mar/14).

Fórum do Maracajá: http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/ 
 Entre Natal e Parnamirim/RN ─  19/03/2014   Texto escrito para:  Informática em Revista – Natal/RN    

sábado, 23 de janeiro de 2016

O escritor: Senhor de seus engenhos


O escritor: Senhor de seus engenhos

(V. Pk)

PDF 561 



Na economia, a classificação por setores: primários, secundários e terciários. As classes e segmentos por atividades econômicas, onde acontecem as transações comerciais: de bens, produtos e serviços; produtos materiais e imateriais. Setores onde estão identificadas as propriedades: rurais, industriais e comerciais. A cada momento uma propriedade pode ter mais importância e mais relevância, fortalecendo e enaltecendo o proprietário diante da sociedade, um empresariado, detentor de um conhecimento nos denominados setores.

Setores com inventos, produtos e serviços que podem ser protegidos por institutos legítimos e reconhecidos, registrando marcas e patentes de produtos e ideias. E hoje vivemos o momento da propriedade intelectual, onde cada escritor é dono de uma opinião, uma visão, um relato ou uma experiência, transcrita em um texto próprio, a sua versão na sua produção intelectual, a produção de conhecimento. Cada escritor é o senhor de seus engenhos. Produz bens imateriais que podem produzir transformações de cabeças e sociedades, influenciando e provocando ideias e comportamentos. Conhecimentos que alimentam novas ideias.

Na internet identificamos e registramos um domínio. O espaço virtual onde o administrador exerce um domínio de um espaço, onde tem a liberdade de colocar suas ideias e seus pensamentos, seus produtos físicos ou imateriais. Tem a liberdade de colocar textos, inserir imagens de fotos, desenhos e gráficos, o que entender ser o melhor meio de divulgar suas ideias e seus pensamentos. Seus produtos e suas informações.

Outras mídias, como suportes, também são entendidas como produção intelectual, como quadros, pinturas e esculturas, mais as tecnologias da informação: filmes e vídeos, com longa ou curta metragem, ou duração. Peças teatrais e coreografias. Em mídias diversas CD, DVD, disquetes e cartões magnéticos de gravação; pen-drive e HDs, internos ou externos. Conhecimento e informação disponibilizados em mídias físicas, direto no palco ou na tela, e até na rua. Direto na internet, em sítios especializados ou variados.

Na era da comunicação a matéria prima é a informação. A fábrica de transformação da matéria prima, de diversas origens e universos é o cérebro, o HD pessoal de cada um, com células e elementos minerais. O produto final é a produção intelectual, distribuído em mídias, materiais, e embalagens diversas.

Na era denominada como da informática, da comunicação ou da informação, o produtor não precisa necessariamente ter uma localização física, pode estar em qualquer lugar do mundo munido de equipamentos que lhe dão acesso a outras partes do mundo, pode ir a qualquer lugar de modo virtual. Pode frequentar bibliotecas, museus e livrarias; pode fazer passeios pelas ruas, e até sair do planeta. E com informações adquiridas em locais visitados e variados vai construir a sua produção, divulgando por meios físicos ou meios virtuais. Vai divulgar o que viu ou concluiu; percebeu ou concebeu.

O senhor de seus engenhos, com seus grupos de neurônios, trabalhando por meio de sinapses, movidos por impulsos elétricos, com caracteres e características pessoais; periféricos e proteínas. Computadores frente a frente, buscando e trocando conhecimentos e informações. Dados armazenados e processados nos lobos cerebrais, e placas de memória, centrais biológicas, do sistema nervoso: cerebelo, cérebro e tronco encefálico, com informações coletadas. E processadores computacionais, com informações de outros sistemas. Centrais eletrônicas e biológicas produzindo conteúdo (Branded content), de informação, para outras mentes, com outras complicações e aplicações, configurações e aplicativos.  



Texto original:

O escritor: Senhor de seus engenhos

PDF 548 

De 21/12/15 Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

Publicado em Informática em Revista: Página 24 | Ano 9 | N 106 | Janeiro/2016 – Natal/RN

por Roberto Cardoso (Maracajá) Branded Content (produtor de conteúdo) Reiki Master & Karuna Reiki Master Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq 

Plataforma Lattes http://lattes.cnpq.br/8719259304706553 Produção Cultural http://robertocardoso.blogspot.com.br/   

O escritor: Senhor de seus engenhos

Texto produzido para Informática em Revista. 

Em 21/12/15 Roberto Cardoso “Maracajá” Produtor de conteúdo (Branded Content) 

Texto disponível em: